Hackone https://hackone.com.br/ Formando Engenheiros de Infraestrutura Tue, 01 Apr 2025 19:14:36 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.7.2 https://hackone.com.br/wp-content/uploads/2022/01/cropped-cropped-favicon-32x32.png Hackone https://hackone.com.br/ 32 32 10 Tendências em Cibersegurança para 2025 que Sua Empresa Não Pode Ignorar https://hackone.com.br/blog/10-tendencias-ciberseguranca-2025/ https://hackone.com.br/blog/10-tendencias-ciberseguranca-2025/#respond Fri, 28 Mar 2025 11:59:26 +0000 https://hackone.com.br/?p=36834 Neste artigo, exploramos as 10 principais tendências em cibersegurança que devem moldar o futuro da proteção digital. Desde a ascensão da inteligência artificial (AI) até a crescente importância da segurança de dispositivos IoT, estas tendências são essenciais para que empresas de todos os tamanhos se preparem e protejam seus ativos digitais. Introdução Cada vez mais […]

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Neste artigo, exploramos as 10 principais tendências em cibersegurança que devem moldar o futuro da proteção digital. Desde a ascensão da inteligência artificial (AI) até a crescente importância da segurança de dispositivos IoT, estas tendências são essenciais para que empresas de todos os tamanhos se preparem e protejam seus ativos digitais.

Introdução

Cada vez mais a cibersegurança se torna mais comentada, deixando de ser um tema restrito a departamentos de TI para se tornar uma prioridade estratégica para organizações de todos os portes. A aceleração da transformação digital, impulsionada pela pandemia e pela adoção massiva de tecnologias como trabalho remoto, nuvem e IoT, ampliou exponencialmente as superfícies de ataque. Segundo relatórios recentes feitos pela consultoria americana Cybersecurity Ventures, prejuízos globais com crimes cibernéticos devem ultrapassar US$ 10 trilhões anuais até 2025, um cenário que exige preparação imediata.

Os cibercriminosos estão mais organizados, utilizando ferramentas avançadas como inteligência artificial e ransomware como serviço (RaaS) para explorar brechas em sistemas legados, dispositivos não protegidos e até mesmo no fator humano. Para empresas, ignorar essas tendências não é apenas arriscado — é uma ameaça à sobrevivência. A falta de proteção adequada pode resultar em perda de dados, interrupção de operações, multas regulatórias e danos irreparáveis à reputação.

Segue abaixo a lista das 10 tendências em cibersegurança que dominarão 2025, oferecendo insights práticos para que líderes e gestores possam antecipar riscos, adaptar estratégias e construir uma postura resiliente. Seja você uma empresa que já enfrentou ataques ou uma organização buscando fortalecer suas defesas, entender essas tendências é o primeiro passo para navegar com segurança no futuro digital.

Principais Tendências em Cibersegurança 2025

O que é Cybersecurity Awareness: Saiba tudo sobre o assunto agora

Fonte: Woba

1.      Inteligência Artificial: Um Aliado (e um Risco) na Segurança

A Inteligência Artificial (IA) vem revolucionando a cibersegurança, ajudando a detectar ameaças em tempo real, analisar padrões suspeitos e automatizar respostas a incidentes. Essa tecnologia reduz a necessidade de intervenção manual, tornando a defesa mais ágil e eficiente. No entanto, os cibercriminosos também estão usando IA para tornar ataques mais sofisticados, como phishing altamente personalizado e malware adaptativo, que muda de comportamento para escapar da detecção. Para manter-se protegido, investir em soluções de segurança baseadas em IA pode significar a diferença entre detectar um ataque rapidamente ou sofrer prejuízos irreparáveis. Além disso, contar com parceiros especializados garante uma estratégia eficaz contra essas ameaças emergentes.

2.      Dispositivos IoT: Expansão da Superfície de Ataque

A Internet das Coisas (IoT) está cada vez mais presente no ambiente corporativo, com dispositivos como câmeras de segurança, sensores industriais e equipamentos de automação. No entanto, muitos desses dispositivos possuem falhas de segurança, senhas padrão fracas e falta de atualizações, tornando-se alvos fáceis para invasores. Um cibercriminoso pode explorar uma vulnerabilidade em um dispositivo IoT para acessar toda a rede da empresa. Para evitar esse risco, é fundamental implementar controles de acesso rígidos, segmentação de redes, autenticação forte e atualizações regulares de firmware. Monitorar o tráfego de dados desses dispositivos também pode ajudar a identificar comportamentos suspeitos antes que um ataque ocorra.

3.      Ransomware como Serviço (RaaS): A Ameaça Acessível a Todos

Os ataques de ransomware, que sequestram dados e exigem resgate, estão mais acessíveis a criminosos sem conhecimento técnico, graças ao modelo Ransomware como Serviço (RaaS). Isso significa que qualquer empresa pode ser um alvo. A melhor defesa? Backups regulares e isolados, detecção proativa de ameaças e planos de resposta a incidentes para minimizar impactos. O ransomware se tornou um dos ataques mais destrutivos da atualidade, bloqueando dados e exigindo resgates milionários. Com o modelo Ransomware como Serviço (RaaS), qualquer criminoso, mesmo sem conhecimentos avançados, pode lançar ataques em larga escala, pagando apenas uma comissão para os desenvolvedores do malware. O resultado? Um aumento alarmante de ataques contra organizações de todos os tamanhos. Para se proteger, é essencial implementar estratégias robustas de backup, garantindo que dados críticos possam ser restaurados sem pagamento de resgates. Além disso, a detecção proativa de ameaças, aliada a políticas de segurança bem definidas e treinamento para funcionários, reduz significativamente as chances de infecção.

4.      A Segurança na Nuvem: Proteção Além das Fronteiras da Empresa

Cada vez mais negócios estão migrando seus dados e operações para ambientes de nuvem devido à flexibilidade e escalabilidade que oferecem. No entanto, essa transição também traz novos desafios, pois dados mal configurados ou armazenados sem segurança adequada se tornam alvos fáceis para invasores. Para garantir uma proteção eficaz, é necessário adotar criptografia de dados, controle rigoroso de acessos, monitoramento contínuo e segmentação de permissões. Além disso, utilizar um modelo multicloud exige políticas claras para evitar vulnerabilidades entre diferentes provedores. A segurança da nuvem precisa ser um compromisso contínuo, garantindo conformidade com regulamentações como a LGPD e protegendo informações sensíveis.

Top 9 Cybersecurity Solutions and Tools [for 2025]

Fonte: Ipkeys

5.      A Importância da Segurança Zero Trust: Nunca Confie, Sempre Verifique

O conceito de Zero Trust Security está cada vez mais presente no setor de cibersegurança, adotando a abordagem de que nenhum usuário ou dispositivo deve ser confiável por padrão. Ou seja, todo acesso precisa ser autenticado e monitorado constantemente, independentemente de estar dentro ou fora da rede corporativa. Isso impede que invasores quebrem uma única barreira e tenham acesso irrestrito ao sistema. A implementação desse modelo pode ser feita gradualmente, começando com autenticação multifator (MFA), controle de acessos mínimos e verificação contínua de identidade. Dessa forma, mesmo que uma credencial seja comprometida, o invasor terá dificuldades para se movimentar dentro do ambiente da empresa.

6.      A Proteção de Identidades: O Novo Alvo dos Ataques

Com o aumento do trabalho remoto e a adoção de ambientes multicloud, a proteção de identidades e o gerenciamento de acesso se tornarão pilares fundamentais da cibersegurança em 2025. A proliferação de credenciais comprometidas e ataques de credential stuffing (uso de combinações de usuário e senha vazadas) continuará a ser uma ameaça significativa. As empresas precisarão investir em soluções como gerenciamento de identidades privilegiadas (PIM) e monitoramento contínuo de atividades de usuários para garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso a sistemas críticos.

7.      Privacidade de Dados: Conformidade Não É Opcional

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) já está em vigor e empresas que não protegem informações pessoais de clientes e colaboradores podem sofrer penalidades severas, incluindo multas milionárias. A conformidade vai além do aspecto legal; proteger dados sensíveis também evita perda de confiança do público e danos à reputação da empresa. Para garantir segurança e conformidade, é essencial implementar criptografia de dados, anonimização, controle de acessos rigoroso e auditorias periódicas. Quem ainda não se adaptou às exigências da LGPD precisa agir rapidamente para evitar riscos financeiros e jurídicos.

8.      As Redes 5G: Conectividade Rápida, Novos Desafios

A tecnologia 5G promete revolucionar a conectividade empresarial com maior velocidade e baixa latência. No entanto, essa inovação também traz novos riscos, pois o grande volume de dispositivos conectados amplia a superfície de ataque. Para garantir a segurança desse ambiente, é fundamental reforçar a proteção dos dispositivos conectados, aplicar segmentação de rede e monitorar tráfego suspeito em tempo real. A segurança dessas redes precisa ser considerada desde a sua implementação, garantindo proteção contra ameaças emergentes.

9.      A Automação e a Orquestração de Segurança

O crescimento exponencial das ameaças cibernéticas torna a resposta manual cada vez menos eficiente. Com ferramentas de automação e orquestração de segurança, é possível detectar e mitigar ataques de forma rápida e eficaz, reduzindo impactos e tempos de resposta. A implementação dessas soluções permite que equipes de TI se concentrem em estratégias mais complexas, deixando as respostas a ameaças comuns automatizadas. Além disso, a automação melhora a visibilidade da rede, ajudando a identificar vulnerabilidades antes que sejam exploradas.

10.  Deepfakes e Desinformação: Um Novo Risco para Empresas

A ascensão das deepfakes representa um desafio crescente para a segurança empresarial. Com tecnologias cada vez mais avançadas, criminosos podem criar áudios e vídeos falsos altamente realistas para aplicar golpes financeiros ou prejudicar a reputação de uma organização. Essa ameaça exige investimentos em treinamento para colaboradores, tecnologias de detecção de deepfakes e validação de informações antes de tomar decisões importantes. Manter-se informado sobre essas novas táticas criminosas é essencial para evitar prejuízos.

Mantenha sua Empresa Atualizada!

À medida que nos aproximamos de 2025, o cenário de cibersegurança continuará a evoluir, apresentando novos desafios e oportunidades. As empresas que adotarem uma abordagem proativa e investirem em soluções de segurança avançadas estarão melhor posicionadas para proteger seus ativos digitais e manter a confiança de seus clientes.

No entanto, a cibersegurança não é uma jornada que se faz sozinho. É crucial contar com o apoio de especialistas que possam ajudar a identificar vulnerabilidades, implementar medidas de proteção e responder eficazmente a incidentes.

Tendências em Cibersegurança para Empresas

Fonte: Media Licdn

Se sua empresa já enfrentou problemas com ciberataques ou se você deseja fortalecer suas defesas antes que seja tarde, a HackOne Consultores Associados está aqui para ajudar. Nossa equipe de consultores especializados em cibersegurança está pronta para oferecer soluções personalizadas que atendam às necessidades de pequenas e médias empresas.

Não deixe a segurança da sua empresa ao acaso e descubra como podemos ajudar a proteger o futuro do seu negócio. Juntos, podemos construir uma defesa robusta contra as ameaças cibernéticas de 2025 e além.

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FaaS: criando e implantando aplicativos sem gerenciamento de infraestrutura https://hackone.com.br/blog/faas-criando-e-implantando-aplicativos-sem-gerenciamento-de-infraestrutura/ https://hackone.com.br/blog/faas-criando-e-implantando-aplicativos-sem-gerenciamento-de-infraestrutura/#respond Wed, 28 Aug 2024 11:38:40 +0000 https://blog.hackone.com.br/?p=1094 O FaaS (Function as a Service) ou “Serverless Computing” (Computação sem Servidor) emergiu como um divisor de águas no mundo da computação em nuvem, oferecendo aos desenvolvedores uma maneira revolucionária de criar e implantar aplicativos sem o ônus de gerenciar a infraestrutura subjacente. Essa mudança de paradigma permitiu que as empresas se concentrassem mais em […]

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O FaaS (Function as a Service) ou “Serverless Computing” (Computação sem Servidor) emergiu como um divisor de águas no mundo da computação em nuvem, oferecendo aos desenvolvedores uma maneira revolucionária de criar e implantar aplicativos sem o ônus de gerenciar a infraestrutura subjacente. Essa mudança de paradigma permitiu que as empresas se concentrassem mais em sua funcionalidade principal e menos na sobrecarga operacional do gerenciamento de servidores. Exploraremos o que é computação sem servidor, seus benefícios e como criar e implantar aplicativos em um ambiente sem servidor.

O FaaS (Function as a Service), também conhecido como Serverless Computing, é um modelo de computação em nuvem que permite aos desenvolvedores executar funções individuais ou partes de código em resposta a eventos sem a necessidade de gerenciar servidores. Em uma arquitetura sem servidor, provedores de nuvem como Amazon Web Services (AWS), Microsoft Azure e Google Cloud Platform (GCP) cuidam do provisionamento, dimensionamento e manutenção do servidor, permitindo que os desenvolvedores se concentrem apenas na escrita de código.

Principais Benefícios do FaaS

Segue abaixo alguns benefícios que podemos citar com relação ao FaaS:

  • Complexidade operacional reduzida: com a computação sem servidor, não há necessidade de se preocupar com provisionamento, aplicação de patches ou dimensionamento de servidores. Os provedores de nuvem lidam com essas tarefas, permitindo que os desenvolvedores se concentrem na codificação e na lógica do aplicativo. 
  • Custo-benefício: a computação sem servidor segue um modelo de pagamento conforme o uso, em que você é cobrado apenas pelos recursos de computação reais usados. Isso elimina a necessidade de pagar pelo tempo ocioso do servidor, tornando-o uma opção econômica, especialmente para aplicativos com cargas de trabalho variadas.
  • Escalabilidade automática: as plataformas sem servidor dimensionam automaticamente suas funções em resposta ao aumento das cargas de trabalho. Isso garante que seu aplicativo permaneça responsivo mesmo durante picos de tráfego. 
  • Desenvolvimento mais rápido: as arquiteturas sem servidor incentivam ciclos de desenvolvimento mais rápidos, pois os desenvolvedores podem se concentrar em escrever código em vez de gerenciar a infraestrutura. Essa agilidade é particularmente benéfica para startups e empresas que buscam iterar rapidamente. 
  • Alta disponibilidade: a maioria das plataformas sem servidor oferece redundância e alta disponibilidade integradas, reduzindo o risco de tempo de inatividade devido a falhas no servidor.

Criação de Aplicativos em um Ambiente FaaS

Agora, vamos nos aprofundar nas etapas envolvidas na criação e implantação de aplicativos em um ambiente sem servidor. 

  1. Escolha seu provedor de nuvem: O primeiro passo é selecionar um provedor de nuvem que ofereça serviços de computação sem servidor. AWS Lambda, Azure Functions e Google Cloud Functions são algumas das opções populares. Considere fatores como preços, ecossistema e recursos de integração ao fazer sua escolha. 
  1. Projete sua arquitetura: Planejar sua arquitetura de aplicativos em torno do paradigma sem servidor. Segmentar seu aplicativo em funções menores ou microsserviços, cada um responsável por uma tarefa específica, promovendo modularidade e escalabilidade. 
  1. Escreva o código: Desenvolver o código do aplicativo como funções ou componentes sem servidor. Essas funções devem ser sem estado e projetadas para serem executadas de forma independente. As plataformas sem servidor oferecem suporte a várias linguagens de programação, portanto, escolha aquela que se adapta à experiência de sua equipe. 
  1. Configurar gatilhos de eventos: Definição dos eventos que acionam suas funções. Os eventos podem ser solicitações HTTP, alterações de banco de dados, uploads de arquivos ou tarefas agendadas. Configure fontes de eventos para invocar as funções correspondentes quando ocorrerem eventos. 
  1. Testar localmente: A maioria das plataformas sem servidor fornece ferramentas e emuladores para testes locais. Valide suas funções e código localmente antes de implantar na nuvem. 
  2. Implementar as suas funções: Use as ferramentas do provedor de nuvem ou as interfaces de linha de comando para inserir suas funções. Especifique as configurações de função, incluindo alocação de memória e configurações de tempo limite. 
  1. Monitoramento e registro em log: Implementar soluções de registro e monitoramento para obter insights sobre o desempenho do seu aplicativo. Os provedores de nuvem oferecem serviços como AWS CloudWatch, Azure Monitor e Google Cloud Logging para essa finalidade. 
  1. Segurança: Implementar as melhores práticas de segurança, como controles de acesso, criptografia e autenticação, para proteger seu aplicativo sem servidor e seus dados. 
  1. CI/CD (Integração e Implantação Contínuas): Configurar um pipeline de CI/CD para automatizar o processo de implantação. Isso garante que seu aplicativo possa ser atualizado de forma rápida e confiável. 
  1. Otimize o custo: Analisar regularmente seu uso e custos para otimizar seu aplicativo sem servidor. Considere configurar políticas de escalabilidade automática e usar instâncias reservadas para reduzir despesas. 

O FaaS inaugurou uma nova era de desenvolvimento em nuvem, permitindo que os desenvolvedores se concentrem em codificação e inovação enquanto transferem o gerenciamento de infraestrutura para provedores de nuvem. Os benefícios da complexidade reduzida, economia e escalabilidade automática tornam o “serverless Coputing” uma escolha atraente para uma ampla variedade de aplicativos. 

Ao seguir as melhores práticas e aproveitar os recursos das plataformas sem servidor, as empresas podem acelerar os ciclos de desenvolvimento e fornecer aplicativos altamente disponíveis e econômicos para seus usuários. À medida que a tecnologia sem servidor continua a evoluir, ela está pronta para desempenhar um papel ainda mais significativo no futuro da computação em nuvem.

Mantenha sua Empresa Atualizada!

O FaaS e a computação em nuvem como um todo não são apenas uma tendência, mas uma necessidade para empresas que buscam competitividade, eficiência e inovação no mercado atual. Essa tecnologia contribui para a sustentabilidade, reduzindo a necessidade de grandes data centers locais e o consumo de energia associado. Ao optar pela nuvem, as empresas podem se concentrar em seu core business, deixando a gestão da infraestrutura de TI para especialistas.

Investir em soluções de nuvem é investir no futuro, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades da era digital.

Se você é uma pequena ou média empresa interessada em conectar, fortalecer, atualizar e acelerar a sua infraestrutura e os lucros nos seus negócios, entre em contato com um consultor da Hackone Consultoria, nossa equipe possui uma gama de soluções de segurança e conectividade projetadas especificamente para atender às necessidades das PMEs. 

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Cultura de Cibersegurança nas Organizações https://hackone.com.br/blog/cultura-de-ciberseguranca-nas-organizacoes-por-que-todo-mundo-precisa-estar-alinhado/ https://hackone.com.br/blog/cultura-de-ciberseguranca-nas-organizacoes-por-que-todo-mundo-precisa-estar-alinhado/#respond Wed, 21 Aug 2024 11:59:33 +0000 https://blog.hackone.com.br/?p=1089 Hoje em dia, cibersegurança não é mais “coisa do pessoal de TI”. A verdade é que, com tantas ameaças digitais surgindo por aí, todo mundo dentro de uma empresa precisa estar atento e comprometido com a segurança dos dados. Mas o que significa criar uma cultura de cibersegurança? E como podemos fazer isso de forma […]

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Hoje em dia, cibersegurança não é mais “coisa do pessoal de TI”. A verdade é que, com tantas ameaças digitais surgindo por aí, todo mundo dentro de uma empresa precisa estar atento e comprometido com a segurança dos dados. Mas o que significa criar uma cultura de cibersegurança? E como podemos fazer isso de forma prática e eficaz?

O que é Cultura de Cibersegurança, Afinal?

Cultura de cibersegurança é, basicamente, o modo como as pessoas dentro de uma empresa pensam e agem em relação à segurança digital. Não adianta ter um monte de regras no papel se, na prática, ninguém segue ou entende a importância delas. Então, mais do que políticas e processos, é sobre construir uma mentalidade de segurança em todo mundo – do estagiário ao CEO.

Por Que Isso é Importante?

  • Menos Erros Humanos: Grande parte dos problemas de segurança começa com um erro simples, como clicar em um link de phishing ou usar uma senha fraquinha. Se todo mundo souber o que fazer e o que evitar, essas besteiras ficam menos comuns.
  • Proteção da Reputação: Um ataque cibernético pode fazer um estrago imenso na imagem de uma empresa. Mostrar que você leva a segurança a sério ajuda a manter a confiança de clientes e parceiros.
  • Ficar em Dia com a Lei: Muitas empresas precisam seguir regras rígidas sobre proteção de dados. Se a galera dentro da empresa entender o porquê dessas regras, fica mais fácil se manter dentro da lei e evitar multas pesadas.

Como Criar Essa Cultura?

  • Treinamento Constante: Não adianta fazer um treinamento uma vez e achar que tá tudo resolvido. Treinamentos regulares ajudam todo mundo a se manter atualizado sobre as ameaças e a agir de forma correta. E nada como uma boa simulação de phishing para testar se o pessoal está ligado.
  • Liderança Exemplo: A cibersegurança precisa vir de cima. Se os líderes mostram que isso é prioridade, o resto da equipe vai seguir o exemplo. E isso vale para pequenas coisas, como usar uma senha forte, até grandes decisões de segurança.
  • Comunicação Aberta: Deixe claro que todo mundo pode (e deve!) falar sobre problemas ou preocupações de segurança sem medo de represálias. Quanto mais transparente a comunicação, mais fácil fica resolver os problemas antes que eles virem uma bola de neve.
  • Políticas Simples e Práticas: As regras de segurança precisam ser claras e fáceis de seguir. E nada de deixar as coisas defasadas – revise e atualize as políticas sempre que necessário.
  • Responsabilidade de Todos: Cada pessoa na empresa deve sentir que é parte importante na segurança. Coisas simples, como escolher uma senha difícil de adivinhar ou pensar duas vezes antes de clicar em um link suspeito, fazem toda a diferença.
  • Sempre Melhorando: A segurança digital é uma área em constante mudança. Então, é preciso estar sempre avaliando e melhorando as práticas. Seja através de auditorias ou de um simples “vamos ver como andam as coisas”, o importante é não ficar parado.

Conclusão

Criar uma cultura de cibersegurança pode ser desafiador, mas é essencial no mundo de hoje. Quando todo mundo na empresa entende seu papel e leva a segurança a sério, os riscos diminuem muito. Afinal, a cibersegurança não é só uma questão técnica – é uma responsabilidade de todos nós.

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BGP-EVPN para VxLAN: o futuro da rede desencadeada https://hackone.com.br/blog/bgp-evpn-para-vxlan-o-futuro-da-rede-desencadeada/ https://hackone.com.br/blog/bgp-evpn-para-vxlan-o-futuro-da-rede-desencadeada/#respond Wed, 14 Aug 2024 11:51:35 +0000 https://blog.hackone.com.br/?p=1085 O crescimento da importância das redes de computadores, em uma variedade de ramos de negócios, impulsionado pelo aumento das demandas de dados, diversos requisitos de aplicativos e a ascensão da computação em nuvem, levou o estado de repensar os problemas enfrentados nas infraestruturas dessas redes, como complexidade, escalabilidade e confiabilidade. Complexidade Congestionamento de rede: À […]

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O crescimento da importância das redes de computadores, em uma variedade de ramos de negócios, impulsionado pelo aumento das demandas de dados, diversos requisitos de aplicativos e a ascensão da computação em nuvem, levou o estado de repensar os problemas enfrentados nas infraestruturas dessas redes, como complexidade, escalabilidade e confiabilidade.

Complexidade

Congestionamento de rede: À medida que o tráfego de dados cresce, o congestionamento da rede se torna mais prevalente. Garantir um fluxo de dados suave e evitar gargalos são desafios contínuos.

Gerenciamento de rede: Com o surgimento da computação em nuvem, virtualização e sistemas distribuídos, o gerenciamento de rede tornou-se mais complexo. Os administradores precisam de ferramentas sofisticadas para monitorar e gerenciar redes de forma eficaz.

Qualidade de serviço (QoS) e priorização de tráfego: Garantir a qualidade do serviço para aplicativos críticos, como voz e vídeo, e priorizar adequadamente o tráfego para atender aos acordos de nível de serviço (SLAs) é um desafio em redes com diversos tipos de tráfego.

Interoperabilidade de rede: Com a coexistência de várias tecnologias e dispositivos de rede, garantir a interoperabilidade perfeita entre diferentes componentes e fornecedores continua sendo um desafio.

Escalabilidade

Escalabilidade de rede: A demanda por maior largura de banda e a proliferação de dispositivos conectados, incluindo dispositivos IoT (Internet das Coisas), colocam imensa pressão sobre a escalabilidade da rede. Garantir que as redes possam lidar com o tráfego crescente e acomodar o crescimento futuro é um desafio constante.

Privacidade e conformidade de dados: Com a crescente quantidade de dados transmitidos pelas redes, garantir a privacidade dos dados e a conformidade com regulamentos como GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados) e CCPA (Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia) é um desafio crítico.

Confiabilidade

Ameaças à segurança: A segurança cibernética é uma preocupação significativa, pois as redes são vulneráveis a vários tipos de ameaças à segurança, como malware, ransomware, ataques DDoS (Distributed Denial of Service) e violações de dados. Proteger redes e dados contra essas ameaças requer vigilância constante e medidas de segurança robustas.

Confiabilidade e tempo de inatividade da rede: As redes devem ser altamente confiáveis e qualquer tempo de inatividade pode ter consequências graves para as empresas. Redundância, mecanismos de failover e monitoramento proativo são essenciais para minimizar o tempo de inatividade.

No geral, o crescimento das redes de computadores e a evolução dos requisitos de rede modernos levaram ao desenvolvimento e adoção de tecnologias de rede de sobreposição, incluindo protocolo de roteamento. Essas tecnologias tornaram-se componentes cruciais para enfrentar os desafios e complexidades dos ambientes de rede modernos, fornecendo soluções escaláveis, ágeis e eficientes para diversos cenários de rede.

O que é a tecnologia de rede de sobreposição EVPN-VXLAN?

A tecnologia chamada Ethernet VPN-Virtual Extensible LAN (EVPN-VXLAN) fornece às grandes empresas uma estrutura comum para gerenciar suas redes de campus e data center. Uma arquitetura EVPN-VXLAN oferece suporte à conectividade de rede eficiente de Camada 2 e Camada 3 com escala, simplicidade e agilidade, além de reduzir as despesas operacionais contínuas de uma empresa (OpEx).

O uso crescente de dispositivos móveis (incluindo o número crescente de dispositivos da Internet das Coisas (IoT)), mídias sociais e ferramentas de colaboração adiciona um número crescente de endpoints a uma rede. Para fornecer flexibilidade de endpoint, o EVPN-VXLAN desacopla a rede subjacente (topologia física – Underlay) da rede de sobreposição (topologia virtual – Overlay). Ao usar sobreposições, existe um ganho na flexibilidade ao fornecer conectividade de Camada 2 e Camada 3 entre endpoints no campus e nos data centers, mantendo a arquitetura contida na camada inferior consistente.

As redes tradicionais de Camada 2, as informações de acessibilidade são distribuídas no plano de dados por meio de inundações. Com as redes EVPN-VXLAN, essa atividade se move para o plano de controle (Data Plane).

A EVPN é uma extensão do protocolo de roteamento, conhecido como Border Gateway Protocol (BGP), que permite que a rede carregue informações de acessibilidade de endpoint, como endereços MAC de Camada 2 e endereços IP de Camada 3. Essa tecnologia de plano de controle usa MP-BGP, para distribuição de endpoint de endereço MAC e IP, onde os endereços MAC são tratados como rotas. O MP-BGP é uma extensão do BGP, que não se limita somente ao roteamento de endereços IPv4, suportando múltiplos protocolos de rede, como IPv6, Virtual Private Networks, Multicast, dentro do mesmo framework.

A EVPN também fornece encaminhamento e redundância de vários caminhos por meio de um modelo multihoming totalmente ativo. Esse modelo é baseado na redundância de conexão de rede em mais de um provedor de serviços de Internet (ISP) ou múltiplas conexões de rede para aumentar a confiabilidade e otimização de desempenho. 

Como o aprendizado de endereços MAC, agora são tratados no plano de controle, evita-se a inundação (flooding) típica das redes de camada 2. A EVPN pode oferecer suporte a diferentes tecnologias de encapsulamento de plano de dados entre switches habilitados para EVPN-VXLAN. Com as arquiteturas EVPN-VXLAN, o VXLAN fornece o encapsulamento do plano de dados de sobreposição.

As sobreposições de rede são criadas encapsulando o tráfego e encapsulando-o em uma rede física. O protocolo de tunelamento VXLAN encapsula quadros Ethernet de Camada 2 em pacotes UDP de Camada 3, permitindo redes virtuais ou sub-redes de Camada 2 que podem abranger a rede física de Camada 3 subjacente. O dispositivo que executa o encapsulamento e o descapsulamento VXLAN é chamado de endpoint de túnel VXLAN (VTEP). A EVPN permite que dispositivos que atuam como VTEPs troquem informações de acessibilidade entre si sobre seus endpoints.

Em uma rede de sobreposição VXLAN, cada sub-rede ou segmento de Camada 2 é identificado exclusivamente por um identificador de rede virtual (VNI). Um VNI segmenta o tráfego da mesma forma que um ID de VLAN segmenta o tráfego – os endpoints dentro da mesma rede virtual podem se comunicar diretamente entre si, enquanto os endpoints em diferentes redes virtuais exigem um dispositivo que dê suporte ao roteamento inter-VNI (inter-VXLAN).

Foco em tecnologias de rede de sobreposição (Overlay)

Até agora, entende-se que as redes de computadores estão enfrentando um enorme desafio devido ao crescimento e globalização dos negócios, e isso levou ao advento das tecnologias de rede de sobreposição. Nesta seção, vamos primeiro nos concentrar nas vantagens das redes virtuais, que são um tipo de rede de sobreposição, e na última parte focar em alguns dos desafios, incluindo aprendizado do plano de controle e associação VNI.

Principais razões para usar o VxLAN:

Virtualização de rede: As redes de sobreposição permitem a criação de sobreposições virtuais sobre a infraestrutura física, permitindo a segmentação lógica de redes para diferentes locatários, aplicativos ou serviços.

Escalabilidade: Tecnologias de sobreposição como VxLAN fornecem soluções escaláveis para expandir segmentos de rede sem grandes alterações na rede física subjacente.

Segmentação e isolamento: as redes de sobreposição permitem o isolamento do tráfego, melhorando a segurança e o desempenho da rede criando domínios de broadcast separados ou sub-redes IP.

Gerenciamento de rede simplificado: as redes de sobreposição abstraem as complexidades da infraestrutura subjacente, tornando o gerenciamento e a configuração da rede mais diretos e adaptáveis.

Multilocação: as redes de sobreposição facilitam os cenários de multilocação, mantendo o isolamento da rede para diferentes clientes.

Controle centralizado: as redes de sobreposição geralmente oferecem gerenciamento centralizado, permitindo uma aplicação mais fácil de políticas, engenharia de tráfego e solução de problemas.

Flexibilidade de protocolo: As redes de sobreposição suportam vários protocolos e tecnologias, tornando-as versáteis e adaptáveis a diferentes necessidades e cenários de rede.

Deficiências do VxLAN

Em resumo, as redes de sobreposição, como as conexões VxLAN, fornecem soluções flexíveis, escaláveis e eficientes para enfrentar os desafios das redes modernas, tornando-as inestimáveis para computação em nuvem, data centers e outros ambientes de rede complexos. Mas, ao mesmo tempo, implementar o VxLAN sem um plano de controle pode levar a várias deficiências e desafios que afetam a funcionalidade, a escalabilidade e a capacidade de gerenciamento da rede.

Por que as redes de sobreposição (VXLAN) precisam de um plano de controle melhor?

As redes de sobreposição exigem um plano de controle forte porque introduzem uma camada adicional de complexidade e abstração sobre a rede física subjacente. Conforme mencionado, o plano de controle é responsável por gerenciar e controlar o comportamento da rede de sobreposição, incluindo endereçamento, roteamento, segurança e estabelecimento de caminhos de comunicação, como roteamento IP. Preencher a lacuna entre a rede de sobreposição e a rede física é crucial para garantir uma comunicação perfeita entre os nós. O plano de dados, por outro lado, é responsável por encaminhar pacotes de dados entre nós na rede de sobreposição.

Um plano de controle forte é crucial para redes de sobreposição (BGP-EVPN para VxLAN):

Alguns motivos para para um Plano de controle forte:

  • Abstração lógica: as redes de sobreposição criam uma abstração lógica da rede física, onde os endpoints podem ser distribuídos geograficamente ou conectados em vários dispositivos físicos. Um plano de controle robusto é necessário para gerenciar essa abstração e garantir a comunicação adequada entre entidades virtuais na sobreposição.
  • Gerenciamento de endereços: as redes de sobreposição geralmente envolvem o uso de técnicas de encapsulamento como VxLAN ou GRE para criar túneis entre endpoints. O plano de controle atribui e gerencia esses cabeçalhos de encapsulamento, garantindo que os pacotes de dados sejam encapsulados e desencapsulados corretamente à medida que atravessam a sobreposição.
  • Roteamento e seleção de caminho: Um plano de controle forte é necessário para determinar os caminhos ideais para o tráfego dentro da sobreposição. Isso inclui lidar com fatores como balanceamento de carga, redundância e escolha de caminhos que evitem congestionamento ou falhas de rede.
  • Segurança de rede: as redes de sobreposição exigem comunicação segura entre endpoints, especialmente em cenários como multilocação ou conexão de diferentes ambientes de nuvem. O painel de controle é responsável por impor políticas de segurança, autenticar endpoints e garantir a comunicação criptografada.
  • Configuração dinâmica: as redes de sobreposição geralmente precisam se adaptar às mudanças na rede física subjacente ou na própria sobreposição. Um plano de controle robusto permite a reconfiguração dinâmica de recursos de sobreposição, como túneis e rotas, com base em alterações na topologia ou nos requisitos da rede.
  • Engenharia de tráfego: Para gerenciar o fluxo de tráfego e garantir a qualidade do serviço, um plano de controle forte pode implementar técnicas de engenharia de tráfego, como priorização de tráfego e reserva de largura de banda.
  • Dimensionamento e virtualização: à medida que as redes de sobreposição crescem em escala e complexidade, o plano de controle deve ser capaz de escalar de acordo. Ele deve dar suporte a muitos pontos de extremidade, lidar com o aumento do tráfego e gerenciar com eficiência o provisionamento e o desprovisionamento de recursos de sobreposição.
  • Gerenciamento centralizado: um plano de controle eficaz fornece gerenciamento centralizado e visibilidade da rede de sobreposição, o que simplifica o monitoramento, a solução de problemas e a aplicação de políticas.
  • Interoperabilidade: em ambientes de vários fornecedores ou ao integrar com redes existentes, um plano de controle robusto garante que os componentes de rede overlay possam se comunicar e interoperar perfeitamente.
  • Failover e redundância: o plano de controle desempenha um papel crítico em cenários de failover, redirecionando automaticamente o tráfego quando caminhos de rede ou pontos de extremidade de sobreposição apresentam falhas.

Em resumo, as redes de sobreposição introduzem uma camada adicional de abstração e complexidade. Um plano de controle forte é essencial para gerenciar essa complexidade, garantindo comunicação, segurança, escalabilidade e adaptabilidade adequadas dentro da rede de sobreposição. Além disso, o cabeçalho VxLAN, que fornece encapsulamento e desencapsulamento de pacotes para comunicação eficiente entre máquinas virtuais, é um componente crucial da rede de sobreposição VxLAN.

Por que a tecnologia BGP – EVPN foi amplamente adotada

O BGP EVPN (Ethernet Virtual Private Network) é uma extensão do BGP (Border Gateway Protocol) que é usada para fornecer soluções VPN baseadas em Ethernet eficientes e escaláveis, incluindo MP-BGP EVPN. Essa tecnologia é comumente usadas em data centers e redes de provedores de serviços para abordar vários casos de uso. Aqui estão alguns dos principais recursos do protocolo BGP-EVPN:

  • Descoberta automática dos VTEPs remotos e suas informações de associação L2-VPN.
  • A configuração manual das informações de VTEP remoto não é necessária.
  • Distribuição de endereços MAC aprendidos localmente para VTEPs remotos em vez de depender do aprendizado MAC orientado pelo plano de dados. Isso ajuda em cenários em que a inundação de tráfego unicast desconhecido não é desejável.
  • Distribuição de ligações de endereço IP MAC aprendidas localmente (da tabela ARP) para VTEPs remotos
  • Ajuda na implementação de muitos recursos avançados, como multi-homing, balanceamento de carga de tráfego, supressão de ARP, distribuindo informações adicionais de forma independente e como metadados em anúncios MAC/IP.

Garanta que sua Empresa Esteja Sempre Atualizada

Em conclusão, a adoção do BGP EVPN com switches LAN e leaf extensíveis virtuais representa um avanço significativo na arquitetura de rede moderna, oferecendo uma solução robusta para enfrentar os desafios complexos enfrentados pelos data centers e redes atuais. Com seus recursos inovadores, como virtualização de rede e suporte eficiente a multilocação, o BGP EVPN apresenta uma abordagem atraente para aprimorar a escalabilidade, a segurança e a flexibilidade.

À medida que as organizações se esforçam para atender às demandas cada vez maiores de um cenário digital dinâmico, a implantação do BGP EVPN surge como uma ferramenta fundamental para facilitar a evolução das infraestruturas de rede. Sua capacidade de gerenciar com eficiência redes de grande escala, otimizar a utilização de recursos e garantir uma comunicação consistente e segura entre endpoints distribuídos ressalta sua relevância diante dos requisitos tecnológicos em evolução.

Ao integrar a família de endereços BGP EVPN, incluindo o distinto de rota, em nossa arquitetura de rede, nos posicionamos não apenas para superar os desafios atuais de rede, mas também para abraçar inovações futuras com confiança. As vantagens oferecidas pela família de endereços BGP EVPN – operações de rede simplificadas, alocação aprimorada de recursos e integração perfeita de ambientes em nuvem e locais – a tornam uma pedra angular para a construção de redes robustas e resilientes na era digital. Com as rotas BGP EVPN como um componente essencial, estamos prontos para inaugurar uma nova era de eficiência, agilidade e adaptabilidade de rede, aproximando-nos de atingir nossos objetivos de rede no cenário em rápida mudança da conectividade moderna.

Se você é uma pequena ou média empresa interessada em se manter atualizada com as tecnologias de conectividade de redes mais recentes do mercado, entre em contato com um consultor da HackOne Consultores Associados

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Controle de Acesso: Um Pilar Fundamental da Segurança da Informação https://hackone.com.br/blog/controle-de-acesso-um-pilar-fundamental-da-seguranca-da-informacao/ https://hackone.com.br/blog/controle-de-acesso-um-pilar-fundamental-da-seguranca-da-informacao/#respond Wed, 14 Aug 2024 11:50:43 +0000 https://blog.hackone.com.br/?p=1082 Em um mundo cada vez mais digital, proteger informações sensíveis e sistemas contra acessos não autorizados é essencial. O controle de acesso é uma das estratégias mais importantes para alcançar esse objetivo. Neste artigo, vamos explorar os conceitos básicos, os diferentes tipos de controles de acesso e como implementá-los de maneira eficaz. O que é […]

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Em um mundo cada vez mais digital, proteger informações sensíveis e sistemas contra acessos não autorizados é essencial. O controle de acesso é uma das estratégias mais importantes para alcançar esse objetivo. Neste artigo, vamos explorar os conceitos básicos, os diferentes tipos de controles de acesso e como implementá-los de maneira eficaz.

O que é Controle de Acesso?

O controle de acesso envolve um conjunto de políticas e tecnologias que restringem o acesso a recursos específicos. Isso garante que apenas pessoas autorizadas possam acessar determinadas informações ou sistemas.

Princípios do Controle de Acesso

Existem três princípios fundamentais no controle de acesso:

  1. Autenticação: Processo de verificar a identidade do usuário.
  2. Autorização: Determinação de permissões do usuário para acessar determinados recursos.
  3. Auditoria: Monitoramento e registro das atividades de acesso para assegurar conformidade e identificar possíveis violações.

Tipos de Controle de Acesso

Os principais tipos de controle de acesso incluem:

  1. Controle de Acesso Discricionário (DAC): O proprietário do recurso decide quem pode acessar e quais são os níveis de permissão.
  2. Controle de Acesso Obrigatório (MAC): Baseado em classificações de segurança tanto para usuários quanto para recursos.
  3. Controle de Acesso Baseado em Função (RBAC): Permissões são concedidas com base nas funções dos usuários dentro da organização.
  4. Controle de Acesso Baseado em Atributos (ABAC): Permissões são concedidas com base em atributos específicos dos usuários, recursos e ambiente.

Implementação de Controles de Acesso

Para implementar um controle de acesso eficaz, siga estas etapas:

  1. Identifique Recursos Críticos: Determine quais dados e sistemas precisam de proteção especial.
  2. Defina Políticas de Acesso: Estabeleça regras claras sobre quem pode acessar o que.
  3. Utilize Tecnologias Adequadas: Ferramentas como firewalls, sistemas de gerenciamento de identidade e autenticação multifator são essenciais.
  4. Monitore e Audite Regularmente: Realize auditorias e monitore acessos para detectar atividades suspeitas.
  5. Eduque e Conscientize Usuários: Treine sua equipe sobre a importância do controle de acesso e as melhores práticas de segurança.

Conclusão

O controle de acesso é vital para a segurança de qualquer organização. Implementar esses controles não só protege recursos críticos, mas também ajuda a cumprir regulamentações e prevenir violações de segurança. Seguindo os princípios e práticas mencionados, você estará no caminho certo para proteger sua infraestrutura de TI de maneira eficaz.

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MPLS: Comparando com SD-WAN e SRv6 como Possíveis Substitutos https://hackone.com.br/blog/mpls-comparando-com-sd-wan-e-srv6-como-possiveis-substitutos/ https://hackone.com.br/blog/mpls-comparando-com-sd-wan-e-srv6-como-possiveis-substitutos/#respond Wed, 07 Aug 2024 12:00:33 +0000 https://blog.hackone.com.br/?p=1077 O Multiprotocol Label Switching (MPLS) tem sido a tecnologia preferida para redes corporativas devido à sua capacidade de garantir conexões confiáveis e de alta performance. No entanto, com o avanço das tecnologias de rede, surgiram alternativas que prometem superar as limitações do MPLS, oferecendo maior flexibilidade e escalabilidade. Entre essas alternativas, destacam-se o SD-WAN e […]

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O Multiprotocol Label Switching (MPLS) tem sido a tecnologia preferida para redes corporativas devido à sua capacidade de garantir conexões confiáveis e de alta performance. No entanto, com o avanço das tecnologias de rede, surgiram alternativas que prometem superar as limitações do MPLS, oferecendo maior flexibilidade e escalabilidade. Entre essas alternativas, destacam-se o SD-WAN e o Segment Routing com IPv6 (SRv6). Este documento explora como o MPLS se compara com essas tecnologias emergentes, discutindo suas vantagens, complexidades e aplicações.

O Legado do MPLS

O Multiprotocol Label Switching (MPLS) durante anos serviu como a tecnologia preferida das operadoras de rede para garantir conexões confiáveis para aplicativos em tempo real, como Netflix, Webex ou Microsoft 365. Essa abordagem é uma tecnologia de rede que permite a criação de caminhos de dados eficientes e de alta velocidade através de uma rede. O MPLS funciona atribuindo rótulos aos pacotes de dados quando entram na rede. Esses rótulos determinam o caminho que o pacote seguirá até o destino, sem a necessidade de consultar a tabela de roteamento em cada salto, o que agiliza o processo de encaminhamento de dados.

Os principais benefícios do MPLS incluem a Qualidade de Serviço (QoS), que permite priorizar o tráfego de rede e garantir que dados críticos sejam entregues de forma consistente e com baixa latência. Além disso, a tecnologia oferece redundância e resiliência, com redirecionamento rápido de tráfego em caso de falhas, garantindo a continuidade do serviço. A eficiência e a escalabilidade também são pontos fortes, pois o MPLS otimiza o uso da rede e suporta grande volume de tráfego.

No entanto, o MPLS apresenta desafios significativos. A complexidade de configuração e manutenção é um deles, exigindo expertise técnica especializada. Além disso, os custos de implementação e operação são elevados, o que pode ser proibitivo para empresas menores. A escalabilidade também é uma preocupação, pois manter estados por fluxo em cada roteador pode limitar a capacidade de expansão da rede.

O SD-WAN possível substituto ao MPLS?

O Software-Defined Wide Area Network (SD-WAN) é uma abordagem moderna para gerenciar e otimizar redes WAN. A SD-WAN utiliza software para abstrair a camada de rede, permitindo um controle centralizado da conectividade e dos serviços entre data centers e filiais remotas. Funciona através da abstração da camada de rede, otimizando rotas em tempo real e aplicando políticas de rede predefinidas para garantir a Qualidade de Serviço (QoS).

No cenário contemporâneo de redes corporativas, o Software-Defined Wide Area Network (SD-WAN) tem se destacado como uma alternativa promissora ao tradicional Multiprotocol Label Switching (MPLS). Essa tecnologia emergente não apenas representa uma evolução significativa na forma como redes de longa distância são gerenciadas, mas também oferece uma nova abordagem para superar as limitações do MPLS.

O SD-WAN introduz um paradigma de gerenciamento de rede que se baseia na abstração da camada de rede física através de um controle centralizado e orientado por software. Essa abordagem permite que as empresas otimizem a conectividade e o desempenho da rede de maneira mais flexível e econômica. Em essência, a SD-WAN separa o controle da rede da infraestrutura física subjacente, permitindo uma administração mais ágil e adaptativa dos recursos de rede.

A principal atração do SD-WAN reside na sua capacidade de utilizar uma variedade de conexões de rede, como links de Internet de alta largura de banda e baixo custo, em combinação com redes MPLS tradicionais ou como uma alternativa completa. Essa flexibilidade reduz a dependência exclusiva de conexões MPLS dedicadas, que são frequentemente caras e complexas de gerenciar. O SD-WAN permite que as empresas aproveitem conexões de Internet públicas para reduzir custos e melhorar a escalabilidade, enquanto mantém a capacidade de aplicar políticas de controle de tráfego para garantir a qualidade de serviço.

Apesar das vantagens notáveis do SD-WAN, como a redução de custos operacionais e a facilidade de implementação, essa tecnologia não substitui totalmente o MPLS. O MPLS ainda oferece benefícios únicos que o SD-WAN não pode replicar completamente. A principal razão para isso é a garantia de performance que o MPLS proporciona. Em redes MPLS, a qualidade do serviço é garantida através da sinalização de rótulos e da priorização de tráfego, o que é crucial para aplicações críticas que exigem baixa latência e alta consistência. Enquanto a SD-WAN pode aplicar políticas de QoS e otimizar o tráfego, a dependência de links de Internet pública pode introduzir variabilidade na latência e na entrega, algo que o MPLS garante mais rigidamente.

Além disso, a SD-WAN frequentemente depende da qualidade da Internet pública, cuja performance pode ser imprevisível e sujeita a interferências externas. Embora a SD-WAN ofereça mecanismos para gerenciar e otimizar a performance da rede, a ausência de garantias de serviço pode ser uma limitação significativa para empresas que operam aplicações sensíveis a atrasos e variações de qualidade.

Outro ponto importante é que muitas implementações de SD-WAN ainda utilizam conexões MPLS em conjunto com a Internet pública para criar uma rede híbrida. Esse modelo permite que as empresas aproveitem os benefícios de ambas as tecnologias, usando MPLS para garantir a qualidade e a performance crítica, enquanto utilizam SD-WAN para aumentar a flexibilidade e reduzir custos.

O SD-WAN surgiu em resposta à necessidade de redes mais flexíveis e econômicas, proporcionando uma alternativa viável ao MPLS para muitas organizações. No entanto, sua capacidade de substituir completamente o MPLS depende do contexto específico de cada empresa, incluindo suas necessidades de performance, confiabilidade e orçamento.

Com o avanço da tecnologia e a crescente integração da SD-WAN com outras soluções de rede, como o Segment Routing e o IPv6, o panorama das redes corporativas está em constante evolução. As organizações precisam considerar cuidadosamente suas opções e adotar uma abordagem equilibrada que permita maximizar os benefícios, enquanto minimiza as limitações de cada tecnologia. Em muitos casos, a combinação de SD-WAN e MPLS oferece uma solução híbrida que atende às diversas necessidades das redes modernas, garantindo ao mesmo tempo flexibilidade, custo-benefício e performance confiável.

Assim, embora a SD-WAN represente uma alternativa significativa ao MPLS, especialmente em termos de custo e flexibilidade, ela não elimina a necessidade do MPLS em todos os casos. A escolha entre SD-WAN e MPLS, ou a combinação de ambos, deve ser orientada pelas necessidades específicas da rede e pelos requisitos de performance e confiabilidade que cada organização enfrenta.

O Conceito sobre Segment Routing

Soluções por ecossistema | Hexagon

Imagem: Hexagon

O Segment Routing, em essência, é uma abordagem que visa simplificar o roteamento de pacotes ao incorporar a definição do caminho diretamente no cabeçalho do pacote. Em vez de depender de protocolos complexos para sinalizar o caminho do tráfego e manter estados de fluxo em roteadores intermediários, o Segment Routing utiliza uma lista ordenada de segmentos, que são essencialmente instruções sobre o caminho que um pacote deve seguir. Esses segmentos são inseridos no cabeçalho do pacote e, à medida que o pacote viaja pela rede, cada roteador lê o próximo segmento e decide o próximo salto.

O Segment Routing pode ser implementado sobre a infraestrutura MPLS existente, conhecido como SR-MPLS, oferecendo uma transição suave, gradualmente e com menos interrupções para as empresas que já utilizam MPLS, sem a necessidade de uma reestruturação completa. Isso mantém os benefícios do MPLS, como a QoS e o redirecionamento rápido, enquanto simplifica a operação da rede e melhora a escalabilidade, aproveitando o hardware e os investimentos já realizados

Nesta configuração, os roteadores MPLS existentes são utilizados para gerenciar o tráfego, mas com uma abordagem simplificada para o roteamento. Em vez de depender dos métodos tradicionais de roteamento com MPLS, que exigem a manutenção de tabelas de rótulos e protocolos de sinalização complexos, o SR-MPLS permite que o tráfego seja gerenciado com base nos segmentos incluídos no cabeçalho dos pacotes.

Isso proporciona vários benefícios significativos. Primeiramente, o SR-MPLS reduz a complexidade da rede ao eliminar a necessidade de protocolos de sinalização adicionais. Em uma rede MPLS tradicional, a sinalização é crucial para a criação e manutenção dos caminhos de tráfego, o que pode ser oneroso e complexo, especialmente em redes grandes e dinâmicas. Com o SR-MPLS, o controle do caminho é mais direto, com os segmentos no cabeçalho do pacote substituindo a necessidade de sinalização dinâmica e constante.

Além disso, o SR-MPLS melhora a escalabilidade da rede. Em uma configuração MPLS tradicional, cada roteador precisa manter informações de estado para cada fluxo de tráfego, o que pode se tornar um desafio significativo à medida que a rede cresce. O Segment Routing simplifica isso ao tratar o tráfego de maneira mais eficiente e menos dependente de estados complexos. Com SR-MPLS, a rede pode lidar com um volume maior de tráfego de forma mais eficiente, já que a sobrecarga associada à manutenção de estados é reduzida.

Entretanto, é importante notar que, embora o SR-MPLS ofereça muitos benefícios, ele não é uma solução mágica para todos os desafios de redes. A implementação do SR-MPLS exige uma compreensão detalhada da arquitetura da rede e uma gestão cuidadosa para garantir que os benefícios sejam plenamente realizados. Além disso, embora o SR-MPLS simplifique a operação da rede, ele ainda requer planejamento e configuração para aproveitar ao máximo suas capacidades.

Em resumo, o Segment Routing com MPLS é uma abordagem avançada que combina a flexibilidade e simplicidade do Segment Routing com a infraestrutura robusta do MPLS. Ele oferece uma forma eficaz de modernizar e otimizar redes, mantendo compatibilidade com investimentos existentes e melhorando a escalabilidade e eficiência da rede. À medida que as empresas continuam a buscar soluções para lidar com o crescimento do tráfego e a complexidade das redes, o SR-MPLS se destaca como uma opção promissora para enfrentar esses desafios.

O Futuro Promissor do novo SRv6 e a Adoção do IPv6

O SRv6 é uma extensão do conceito de Segment Routing que se baseia no uso do cabeçalho IPv6. Em vez de depender de rótulos MPLS para gerenciar o tráfego, o SRv6 utiliza o cabeçalho IPv6 para codificar informações de roteamento. Esse método permite a criação de caminhos de tráfego que são definidos diretamente no cabeçalho do pacote, aproveitando a estrutura do IPv6 para oferecer uma solução mais integrada e eficiente para o roteamento de pacotes.

A adoção do SRv6 está profundamente interligada com a transição global para o IPv6. O IPv6, a próxima geração do protocolo de Internet, foi desenvolvido para resolver os problemas associados ao IPv4, como a limitação de endereços. Com o aumento exponencial de dispositivos conectados e a necessidade de uma quantidade quase ilimitada de endereços IP, o IPv6 oferece um espaço de endereçamento vastamente maior, permitindo que a Internet continue a crescer e a se expandir.

O SRv6 tira proveito dessa capacidade ampliada do IPv6 ao permitir que os segmentos de roteamento sejam codificados diretamente no cabeçalho IPv6. Isso não só simplifica a arquitetura da rede, mas também elimina a necessidade de rótulos MPLS e protocolos de sinalização complexos. Em vez disso, o SRv6 utiliza um campo do cabeçalho IPv6 para incluir uma lista de segmentos, que define o caminho que o pacote deve seguir através da rede. Esta abordagem oferece uma solução mais direta e transparente para o roteamento de pacotes, aproveitando o design nativo do IPv6 para simplificar a gestão e a operação da rede.

Além da simplicidade que o SRv6 proporciona, ele também melhora a escalabilidade e a flexibilidade da rede. A capacidade de programar os caminhos dos pacotes diretamente no cabeçalho IPv6 reduz a sobrecarga associada ao roteamento tradicional e elimina a necessidade de protocolos adicionais para sinalização e manutenção de estados de fluxo. Isso permite que as redes sejam mais adaptáveis e capazes de lidar com um volume maior de tráfego de forma eficiente.

O mercado está se posicionando de forma positiva em relação ao SRv6, especialmente à medida que o IPv6 se torna cada vez mais prevalente. As organizações estão começando a reconhecer os benefícios da integração do SRv6 com o IPv6, especialmente em um cenário de crescimento rápido da Internet e demanda por conectividade de alta velocidade. A adoção do SRv6 está sendo impulsionada pela necessidade de redes mais ágeis e escaláveis que possam suportar a próxima geração de serviços e aplicações, incluindo o 5G e a Internet das Coisas (IoT).

Além disso, a transição para o IPv6 e o SRv6 é facilitada pela crescente implementação do IPv6 em diversas partes do mundo. À medida que mais provedores de serviços e empresas adotam o IPv6, o SRv6 se torna uma escolha cada vez mais atraente para modernizar e otimizar redes. Essa transição não apenas resolve o problema do espaço de endereçamento, mas também prepara a infraestrutura de rede para futuros avanços tecnológicos e a crescente demanda por largura de banda e capacidade de rede.

O SRv6 representa uma convergência significativa de tecnologias de roteamento e endereçamento, aproveitando o IPv6 para simplificar a gestão da rede e melhorar a eficiência do roteamento de pacotes. Com a adoção crescente do IPv6 e a necessidade de redes mais escaláveis e adaptáveis, o SRv6 está bem-posicionado para desempenhar um papel crucial no futuro das redes, oferecendo uma solução robusta e moderna para os desafios do roteamento na era digital. À medida que o mercado continua a evoluir, o SRv6 e o IPv6 prometem transformar a forma como conectamos e gerenciamos as redes, preparando o terreno para um futuro mais conectado e eficiente.

Aproveite os Benefícios do SD-WAN para sua Empresa

O MPLS continua a ser uma tecnologia vital para muitas redes, oferecendo QoS e confiabilidade que outras tecnologias ainda não conseguem igualar completamente. No entanto, a SD-WAN e o Segment Routing estão surgindo como alternativas viáveis, cada uma com suas próprias vantagens e limitações. O Segment Routing, especialmente com a evolução para o SRv6, oferece uma solução promissora para simplificar e melhorar a escalabilidade das redes, preparando o terreno para a próxima geração de conectividade com o advento do 5G e a adoção do IPv6. À medida que as organizações buscam otimizar suas infraestruturas de rede, a escolha entre essas tecnologias dependerá de suas necessidades específicas e da capacidade de balancear custo, desempenho e complexidade operacional.

Ao entender os benefícios e considerar a implementação do SR-MPLS ou SRv6, as organizações podem melhorar significativamente sua eficiência operacional e desempenho da rede, preparando-se para o futuro digital.

Explore as vantagens dessas novas tecnologias e leve sua rede corporativa para o próximo nível. Entre em contato com a Hackone Consultores Associados ainda hoje, para saber mais e iniciar sua jornada rumo à transformação digital!

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O Futuro da Cibersegurança: Tendências e Desafios https://hackone.com.br/blog/o-futuro-da-ciberseguranca-tendencias-e-desafios/ https://hackone.com.br/blog/o-futuro-da-ciberseguranca-tendencias-e-desafios/#respond Wed, 07 Aug 2024 11:54:40 +0000 https://blog.hackone.com.br/?p=1074 À medida que o mundo digital continua a evoluir, a cibersegurança se torna cada vez mais crucial para proteger nossas informações e sistemas. As mudanças tecnológicas rápidas trazem novas oportunidades, mas também novos desafios para a segurança. Vamos explorar algumas das tendências emergentes e desafios que devemos enfrentar no futuro da cibersegurança. Tendências Emergentes em […]

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À medida que o mundo digital continua a evoluir, a cibersegurança se torna cada vez mais crucial para proteger nossas informações e sistemas. As mudanças tecnológicas rápidas trazem novas oportunidades, mas também novos desafios para a segurança. Vamos explorar algumas das tendências emergentes e desafios que devemos enfrentar no futuro da cibersegurança.
Tendências Emergentes em Cibersegurança

1. Inteligência Artificial e Aprendizado de Máquina

A inteligência artificial (IA) e o aprendizado de máquina (AM) estão mudando a maneira como lidamos com a cibersegurança. Essas tecnologias podem analisar grandes volumes de dados rapidamente, identificando padrões suspeitos e antecipando ameaças. No entanto, os cibercriminosos também estão utilizando IA para criar ataques mais sofisticados, o que torna essa batalha mais complexa.

2. Segurança para a Internet das Coisas (IoT)

Com o aumento de dispositivos conectados, a segurança da IoT é uma prioridade. Muitos dispositivos IoT têm recursos de segurança limitados, tornando-os alvos fáceis. Desenvolver padrões de segurança robustos e implementar medidas de proteção adequadas será essencial para prevenir ataques.

3. Computação Quântica

A computação quântica tem o potencial de transformar a criptografia. Com seu poder de processamento incrível, os computadores quânticos podem quebrar métodos de criptografia tradicionais rapidamente. Portanto, a cibersegurança do futuro precisará adotar novas técnicas de criptografia para proteger dados sensíveis.

4. Segurança em Nuvem

A migração para a nuvem continua a crescer, trazendo desafios únicos de segurança. Proteger dados armazenados e processados na nuvem requer estratégias avançadas, como criptografia, autenticação multifator e monitoramento constante.

5. Automação de Segurança

A automação de segurança está se tornando vital para lidar com a complexidade das ameaças cibernéticas. Ferramentas de automação podem identificar e mitigar incidentes de segurança em tempo real, melhorando a eficiência e reduzindo a necessidade de intervenções manuais.

Desafios Futurísticos da Cibersegurança

1. Ataques Cibernéticos Mais Sofisticados

Os ataques cibernéticos estão se tornando mais complexos, utilizando técnicas avançadas como malware polimórfico, ataques de dia zero e ameaças persistentes avançadas (APTs). A cibersegurança precisará evoluir continuamente para enfrentar essas ameaças.

2. Escassez de Profissionais de Cibersegurança

A demanda por profissionais de cibersegurança está crescendo mais rápido do que a oferta. A falta de especialistas qualificados cria uma lacuna significativa na capacidade das organizações de se protegerem. Investir em educação e treinamento será crucial para superar esse desafio.

3. Privacidade e Proteção de Dados

A privacidade dos dados está se tornando uma preocupação crescente, especialmente com regulamentações como o GDPR e a LGPD. As organizações precisarão equilibrar a segurança cibernética com a conformidade regulatória e a proteção da privacidade dos usuários.

4. Cibersegurança em Infraestruturas Críticas

Infraestruturas críticas, como redes de energia, sistemas de transporte e serviços de saúde, são alvos atrativos para ataques cibernéticos. Garantir a segurança dessas infraestruturas é vital para evitar interrupções com consequências potencialmente desastrosas.

5. Adaptação a Novas Tecnologias

Novas tecnologias, como blockchain, 5G e realidade aumentada, apresentam oportunidades e desafios únicos para a cibersegurança. As organizações precisarão adaptar suas estratégias de segurança para proteger contra vulnerabilidades associadas a essas tecnologias emergentes.

Conclusão

O futuro da cibersegurança será moldado por avanços tecnológicos e ameaças cada vez mais sofisticadas. Estar atualizado com as tendências emergentes e preparado para enfrentar os desafios será essencial para proteger dados e sistemas. A colaboração entre governos, empresas e indivíduos será fundamental para criar um ecossistema de segurança cibernética robusto e resiliente, a segurança cibernética não é um estado, mas um processo contínuo de melhoria e adaptação.

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Introdução à Computação em Nuvem: Transformando o Futuro da Tecnologia https://hackone.com.br/blog/introducao-a-computacao-em-nuvem-transformando-o-futuro-da-tecnologia/ https://hackone.com.br/blog/introducao-a-computacao-em-nuvem-transformando-o-futuro-da-tecnologia/#respond Wed, 31 Jul 2024 12:20:47 +0000 https://blog.hackone.com.br/?p=1048 A computação em nuvem revolucionou a forma como empresas e indivíduos interagem com a tecnologia, oferecendo uma plataforma flexível, escalável e econômica para uma ampla gama de aplicações. Desde o armazenamento de dados até a execução de aplicativos complexos, a nuvem permite acesso on-demand a recursos de computação, sem a necessidade de investir em infraestrutura […]

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A computação em nuvem revolucionou a forma como empresas e indivíduos interagem com a tecnologia, oferecendo uma plataforma flexível, escalável e econômica para uma ampla gama de aplicações. Desde o armazenamento de dados até a execução de aplicativos complexos, a nuvem permite acesso on-demand a recursos de computação, sem a necessidade de investir em infraestrutura física. Este artigo explora os princípios fundamentais da computação em nuvem, suas principais vantagens, os diferentes modelos de serviço disponíveis, e como essa tecnologia está moldando o futuro dos negócios e da inovação. 
O que é computação em nuvem?

Na computação, a “nuvem” é uma coleção sob demanda de servidores, armazenamento, aplicativos e outras infraestruturas de computação que residem em data centers em todo o mundo e pode ser acessada pela Internet. 

Agora, com relação ao termo completo de computação em nuvem (Cloud Computing) é a capacidade de adquirir e usar tais serviços de computação mencionados como: servidores, armazenamento, bancos de dados, redes, software, análises, inteligência e muito mais — pela Internet. Ao fornecer recursos de computação sob demanda, a computação em nuvem evita a necessidade de instalação de servidores físicos, execução de software e gerenciamento de bancos de dados. Você pode acessar dados, aplicativos e recursos de computação de qualquer lugar do mundo, em vez de precisar estar conectado a um computador em um escritório. 

Como resultado, a nuvem oferece inovação mais rápida, recursos flexíveis e economias de escala. Normalmente, você paga apenas pelos serviços de nuvem que usa, ajudando a reduzir os custos operacionais, executar a infraestrutura com mais eficiência e dimensionar à medida que suas necessidades de negócios mudam.

Como funciona a computação em nuvem?

A nuvem é uma vasta rede de servidores de computador localizados em todo o mundo, juntamente com os dados, conteúdo, aplicativos, bancos de dados e outros recursos de computação que residem nesses servidores, sendo oferecidos pelos provedores de serviços em nuvem (CSPs). A computação em nuvem é possível graças à virtualização, uma tecnologia que permite que um servidor físico execute vários computadores “virtuais” (também conhecidos como máquinas virtuais ou VMs). A virtualização possibilita agrupar os recursos de muitos servidores físicos diferentes — até mesmo servidores localizados em diferentes áreas geográficas — e disponibilizá-los para clientes ou usuários como um serviço único e altamente escalável.

Ao tornar o uso de hardware físico mais eficiente e permitir que uma máquina física atenda a muitas necessidades e organizações diferentes, a computação em nuvem reduz o custo de gerenciamento e acesso a recursos de computação.

Fusing Cloud Security With AI-Powered SecOps

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Tipos de computação em nuvem

Nem todas as nuvens são iguais e nenhum tipo de computação em nuvem é adequado para todos. Vários modelos, tipos e serviços diferentes evoluíram para ajudar a oferecer a solução certa para suas necessidades. Primeiro, você precisa determinar o tipo de implantação de nuvem, ou arquitetura de nuvem, em que seus serviços serão implementados. Existem quatro maneiras diferentes de implantar serviços em nuvem: em uma nuvem pública, nuvem privada, nuvem híbrida ou multinuvem.

  • Serviços de nuvem pública: as nuvens públicas são de propriedade e operadas por provedores de serviços de nuvem terceirizados, que fornecem recursos de computação como servidores e armazenamento pela Internet. A Google Cloud (GCP), Azure da Microsoft e a AWS da Amazon, são exemplos de nuvens públicas, líderes de mercado nesse segmento. Com uma nuvem pública, todo o hardware, software e outras infraestruturas de suporte são gerenciados pelo provedor de nuvem. Você pode acessar esses serviços e gerenciar sua conta usando um navegador da Web, API ou CLI.
  • Nuvem privada: Uma nuvem privada refere-se a recursos de computação em nuvem usados exclusivamente por uma única empresa ou organização. Uma nuvem privada pode estar fisicamente localizada no data center local da empresa. Algumas empresas também pagam provedores de serviços terceirizados para hospedar sua nuvem privada. Um ambiente de nuvem privada mantém os serviços e a infraestrutura em uma rede privada.
  • Nuvem híbrida: A nuvem híbrida oferece uma combinação de nuvens públicas e privadas, conectadas em rede de forma que dados e aplicativos possam ser compartilhados entre elas. As nuvens híbridas oferecem às empresas maior flexibilidade para dimensionamento e implantação.
  • Multicloud (Multinuvem): Multicloud é uma estratégia que emprega dois ou mais provedores de computação em nuvem. As estratégias multicloud oferecem redundância e a capacidade de selecionar diferentes serviços ou recursos em nuvem de diferentes provedores. As implantações multicloud podem ser valiosas para compensar o custo dos ambientes de teste para dar aos desenvolvedores internos mais poder a um custo reduzido.

Tipos de serviços em nuvem

A maioria dos serviços de computação em nuvem se enquadra em quatro grandes categorias: infraestrutura como serviço (IaaS), plataforma como serviço (PaaS), sem servidor (Serverless computing) e software como serviço (SaaS). Às vezes, eles são chamados de “pilha de computação em nuvem” porque são construídos uns sobre os outros. Saber o que são e como são diferentes facilita a realização de seus objetivos de negócios.

  • Infraestrutura como serviço (IaaS): Esta é a categoria mais básica de serviços de computação em nuvem. Com a IaaS, você aluga infraestrutura de TI — servidores e máquinas virtuais, armazenamento, rede, sistemas operacionais — de um provedor de nuvem com pagamento conforme o uso.
  • Plataforma como serviço: A plataforma como serviço em nuvem (PaaS) refere-se a serviços de computação em nuvem que fornecem um ambiente sob demanda para desenvolver, testar, entregar e gerenciar aplicativos de software. O PaaS torna mais fácil para os desenvolvedores criar rapidamente aplicativos Web ou aplicativos móveis sem se preocupar em configurar ou gerenciar a infraestrutura subjacente de servidores, armazenamento, rede e bancos de dados.
  • Computação sem servidor (Serverless computing): sobrepondo-se ao PaaS, a computação sem servidor se concentra na criação de funcionalidades de aplicativos sem gastar tempo gerenciando continuamente os servidores e a infraestrutura necessários para isso. O provedor de nuvem lida com a configuração, o planejamento de capacidade e o gerenciamento do servidor para você. As arquiteturas sem servidor são altamente escaláveis e orientadas a eventos, usando recursos apenas quando ocorre uma função ou gatilho específico.
  • Software como serviço (SaaS): Software como serviço é um método para fornecer aplicativos de software pela Internet, sob demanda e, normalmente, por assinatura. Com o SaaS, os provedores de nuvem hospedam e gerenciam o software (aplicativo SaaS) e a infraestrutura subjacente e lidam com qualquer manutenção, como atualizações de software e patches de segurança. Os usuários se conectam ao aplicativo pela Internet, geralmente com um navegador da Web em seu telefone, tablet ou PC.

Principais benefícios da Computação em nuvem

A computação em nuvem é uma mudança em relação à maneira tradicional como as empresas pensam sobre os recursos de TI. Aqui estão os motivos mais comuns pelos quais as organizações recorrem à nuvem.

Custo: A computação em nuvem elimina as despesas de capital e os recursos necessários para executar e gerenciar sua própria infraestrutura. O preço e o custo de hardware, software, utilitários e gerenciamento de servidores no local aumentam rapidamente. 

Velocidade: a maioria dos serviços de computação em nuvem é de autoatendimento e sob demanda. Mesmo grandes quantidades de recursos de computação podem ser provisionadas em minutos, normalmente com apenas alguns cliques, oferecendo muita flexibilidade e aliviando a pressão do planejamento de capacidade.

Escala global: os serviços de computação em nuvem incluem a capacidade de escalar de forma elástica. Em linguagem de nuvem, isso significa fornecer a quantidade certa de recursos de TI para suas cargas de trabalho. Por exemplo, escolher mais ou menos poder de computação, armazenamento ou largura de banda quando necessário e da localização geográfica certa.

Produtividade: Os data centers no local geralmente exigem configuração de hardware pesada de “rack e empilhamento”, patches de software e outras tarefas demoradas de gerenciamento de TI. A computação em nuvem elimina a necessidade de muitas dessas tarefas para que as equipes de TI possam trabalhar em direção a metas de negócios mais importantes.

Desempenho: Os serviços de computação em nuvem são executados em uma rede mundial de data centers seguros que geralmente usam a última geração de hardware de computação. Essa rede global fornece aos usuários do seu aplicativo a latência de rede reduzida que eles esperam. À medida que sua base de usuários muda geograficamente, sua infraestrutura de nuvem também pode.

Segurança: os provedores de nuvem podem oferecer um amplo conjunto de políticas, tecnologias e controles que fortalecem sua postura geral de segurança. Essas ferramentas protegem seus dados, aplicativos, aplicativos de negócios, dados confidenciais, usuários finais e infraestrutura contra possíveis ameaças.

Confiabilidade: os provedores de serviços em nuvem podem armazenar dados em vários sites redundantes, oferecendo acesso confiável aos seus recursos na nuvem.

Mobilidade: A computação em nuvem oferece suporte à sua força de trabalho móvel, disponibilizando recursos para seus usuários em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer dispositivo conectado à Internet.

Modernização: os serviços em nuvem podem desempenhar um papel central para ajudar sua organização a se afastar de tecnologias legadas complicadas e adotar soluções mais inovadoras que automatizam processos, agilizam fluxos de trabalho e simplificam as operações de TI.

Já do ponto de vista de um administrador de TI, os serviços de computação em nuvem têm estas vantagens principais:

Hospedado e mantido pelo provedor: O provedor de hospedagem em nuvem compra, hospeda e mantém o hardware e o software necessários em suas próprias instalações. Os usuários de serviços em nuvem evitam as despesas de capital e as dores de cabeça que teriam se desenvolvessem o serviço no local.

Autoatendimento por meio de uma interface da Web, API ou CLI: Os administradores de serviço podem iniciar funções de serviço específicas e aumentar ou diminuir seu nível de uso de serviço – por meio de uma interface da web, API ou CLI – com pouca ou nenhuma interação com a empresa que fornece os serviços em nuvem.

Custo-benefício: Os usuários do serviço pagam apenas pela quantidade de serviço que usam. Isso pode resultar em economias substanciais de custos em comparação com a abordagem tradicional de desenvolver capacidades de TI no local voltadas para cenários de uso máximo e, em seguida, ter essa capacidade subutilizada na maior parte do tempo.

Escalabilidade quase ilimitada: Os provedores de serviços de computação em nuvem normalmente têm a infraestrutura de TI para fornecer seus serviços em grande escala. Para usuários de serviços em nuvem, isso significa que a computação em nuvem pode facilitar o crescimento dos negócios ou picos periódicos no uso do serviço.

Segurança na nuvem: A computação em nuvem tem um conjunto de controles, tecnologias e políticas projetadas para proteger dados, aplicativos e infraestrutura. Ele abrange uma ampla gama de estratégias, como criptografia, gerenciamento de identidade e acesso, redes privadas virtuais (VPNs), firewalls e trilhas de auditoria para impedir o acesso não autorizado a dados e aplicativos baseados em nuvem.

Quais são as limitações da nuvem?

Apesar de todos os seus benefícios citados, a nuvem também pode ter desvantagens. Segue abaixo as principais limitações que podemos citar:

  • Interrupções ocasionais: Como o acesso à nuvem requer uma conexão com a Internet, os recursos de computação podem estar indisponíveis para os usuários quando a conectividade com a Internet é irregular ou quando os sistemas estão offline. As interrupções também podem ocorrer no lado da nuvem.
  • Perda de controle: Quando dados, aplicativos e infraestrutura são movidos de um local para a nuvem, as empresas e suas equipes de TI inevitavelmente têm menos controle sobre esses recursos de computação.
  • Preocupações de segurança: Muitos fornecedores de nuvem oferecem controles de segurança e tecnologia mais fortes do que as empresas podem implantar no local. No entanto, muitos fornecedores também operam com um modelo de segurança de responsabilidade compartilhada que exige que as empresas participem do ato de proteger seus dados. Quando as empresas ou equipes de TI não entendem completamente suas responsabilidades com cada fornecedor sob esse modelo, podem ocorrer lapsos de segurança.
  • Desempenho lento: O desempenho pode ser afetado ao acessar recursos de computação em nuvem localizados em data centers muito distantes dos usuários finais. Por esse motivo, muitas organizações também estão adotando soluções de edge computing que ajudam a reduzir a latência.

O uso da computação em nuvem

Você provavelmente está usando a computação em nuvem agora, mesmo que não perceba. Se você usa um serviço online para enviar e-mails, editar documentos, assistir filmes ou TV, ouvir música, jogar ou armazenar fotos e outros arquivos, é provável que a computação em nuvem esteja tornando tudo isso possível nos bastidores. Os primeiros serviços de computação em nuvem têm apenas uma década, mas uma variedade de organizações – de pequenas startups e corporações globais a agências governamentais e organizações sem fins lucrativos – já estão adotando a tecnologia por vários motivos e casos de uso.

  1. Criação de novos aplicativos e serviços: crie, implante e dimensione rapidamente aplicativos como Web, dispositivos móveis e API em qualquer plataforma. Acesse os recursos necessários para ajudar a atender aos requisitos de desempenho, segurança e conformidade. Crie, teste e desative ambientes rapidamente, acelerando o tempo de lançamento no mercado para novos desenvolvimentos.
  1. Armazenar, fazer backup e recuperar os dados: evite interrupções e proteja seus dados de maneira econômica e em grande escala, transferindo seus dados pela Internet para um sistema de armazenamento em nuvem externo acessível de qualquer local e dispositivo. Melhore os esforços de recuperação de desastres para garantir a continuidade dos negócios.
  1. Transmitir áudio e vídeo: conecte-se com seu público em qualquer lugar, a qualquer hora, em qualquer dispositivo, com vídeo e áudio de alta definição, com distribuição global.
  1. Fornecer software sob demanda: também conhecido como software como serviço (SaaS), o software sob demanda permite que você ofereça as versões e atualizações de software mais recentes para seus clientes, sempre que eles precisarem, em qualquer lugar.
  1. Trabalhar com análise de big data e IA: use os poderosos recursos de processamento da nuvem para coletar e analisar big data ou para alimentar aplicativos de inteligência artificial e aprendizado de máquina.
  1. Oferecer suporte à força de trabalho móvel: forneça aos seus funcionários móveis e remotos desktops virtuais que eles podem acessar facilmente de qualquer laptop, tablet ou dispositivo móvel. Mantenha os funcionários conectados com plataformas de e-mail e mensagens baseadas em nuvem.

Quão segura é a computação em nuvem?

A segurança na nuvem é uma grande preocupação para muitas empresas que armazenam dados e executam aplicativos na nuvem. Muitas ofertas de nuvem pública são ambientes multi-locatários, o que significa que os dados de vários clientes ficam no mesmo servidor, aumentando a possibilidade de violação. Sabendo que muitas organizações armazenam dados confidenciais na nuvem, os cibercriminosos têm maior incentivo para tentar violar as defesas dos provedores de serviços em nuvem para que possam acessar ou roubar informações valiosas.

A segurança já foi o principal obstáculo para as empresas que consideram mover dados e recursos para a nuvem. Hoje, no entanto, a maioria dos provedores de serviços em nuvem investiu em medidas de segurança que oferecem maior proteção do que os data centers locais podem gerenciar. Para fortalecer a segurança na nuvem, as organizações podem adotar várias práticas recomendadas e tecnologias para garantir que seus dados permaneçam protegidos contra roubo, perda e inacessibilidade devido a interrupções.

  • A criptografia de dados fornece proteção mais forte para dados em repouso, em trânsito e em uso.
  • As soluções de gerenciamento de identidade e acesso do usuário garantem que apenas usuários autorizados possam acessar dados e recursos na nuvem.
  • A tecnologia de monitoramento de segurança e conformidade fornece alerta antecipado de possíveis violações, garantindo que as medidas de segurança estejam em conformidade com as estruturas regulatórias.

Como os provedores de nuvem investem mais pesadamente em soluções de segurança, muitas empresas descobriram que a nuvem pode oferecer melhor segurança do que seus próprios ambientes de TI locais.

Quais são as melhores soluções de segurança baseadas em nuvem?

A proteção de ativos na nuvem requer uma abordagem em várias camadas para se defender contra uma ampla gama de ameaças. As soluções de segurança baseadas em nuvem mais comuns incluem:

Gerenciamento de identidade e acesso: Controles fortes de identidade e acesso ajudam a impedir o acesso não autorizado a dados confidenciais. As soluções de autenticação multifator dificultam o uso de credenciais roubadas por agentes mal-intencionados para acessar ativos de nuvem.

Prevenção contra perda de dados (DLP): As soluções DLP inspecionam o tráfego de saída para evitar vazamentos inadvertidos ou maliciosos de dados confidenciais, como informações de cartão de crédito, dados financeiros, propriedade intelectual e outras informações valiosas.

Monitoramento contínuo: As soluções de segurança que permitem que as equipes de TI monitorem continuamente as plataformas e os serviços em nuvem podem ajudar a identificar e corrigir rapidamente possíveis ameaças.

Gerenciamento de eventos e informações de segurança (SIEM): As soluções SIEM oferecem monitoramento e análise em tempo real de eventos de segurança e rastreamento e registro de dados de segurança que suportam auditorias de segurança e esforços de conformidade.

Segurança de rede em nuvem: Ao monitorar o tráfego de rede, as soluções de segurança de rede em nuvem podem impedir que ameaças entrem na rede e corrigir rapidamente as ameaças que violaram as defesas com sucesso antes que possam se mover lateralmente para acessar alvos de alto valor.

Acesso à rede Zero Trust (ZTNA): A tecnologia ZTNA exige que usuários e aplicativos sejam autenticados em cada solicitação de acesso a ativos em nuvem, ajudando a evitar violações de dados com mais sucesso.

Firewall como serviço (FWaaS): Uma solução FWaaS substitui os dispositivos de firewall físico por soluções baseadas em nuvem que oferecem recursos avançados de firewall, incluindo filtragem de URL, prevenção avançada de ameaças, prevenção de intrusão, controles de acesso e segurança de DNS.

Proteção de dados: Ao criptografar dados em trânsito e em repouso, as equipes de TI podem proteger melhor os dados na nuvem e garantir a conformidade com uma ampla gama de estruturas regulatórias.

Inteligência de ameaças: A inteligência de ameaças mais recente  pode ajudar as organizações a identificar e se defender contra ameaças cibernéticas emergentes.

Agentes de segurança de acesso à nuvem (CASBs): Um CASB fica entre os clientes e seus serviços em nuvem para ajudar a aplicar políticas de segurança e adicionar uma camada de segurança.

Qual é o futuro da computação em nuvem?

A nuvem está em constante evolução e há várias tendências que os especialistas preveem que dominarão a computação em nuvem nos próximos anos. A nuvem permitirá a computação quântica que pode processar cálculos complexos e conjuntos de dados massivos mais rapidamente. Com o crescimento dos dispositivos da Internet das Coisas (IoT) e outros aplicativos sensíveis à latência, os provedores de nuvem provavelmente adotarão a computação de borda, permitindo que os sistemas sejam mais distribuídos e aproximem os dados e o processamento dos usuários. A borda de serviço de acesso seguro (SASE) desempenhará um papel importante no gerenciamento de segurança e risco. As iniciativas de “nuvem verde” trabalharão para reduzir a enorme quantidade de energia que a nuvem requer para eletricidade e resfriamento, melhorando a reciclagem de hardware e reduzindo o lixo eletrônico.

Mantenha sua empresa atualizada

Adotar a computação em nuvem é uma decisão estratégica que pode trazer inúmeros benefícios para as empresas, independentemente do tamanho ou setor de atuação. Entre as principais vantagens, destacam-se a flexibilidade e escalabilidade dos recursos, que permitem ajustar a infraestrutura de TI de acordo com a demanda, evitando investimentos desnecessários em hardware e manutenção.

Além disso, a computação em nuvem oferece maior segurança e confiabilidade. Os provedores de serviços em nuvem implementam rigorosas medidas de segurança e conformidade, protegendo dados sensíveis e garantindo a continuidade dos negócios. A capacidade de acessar informações e aplicativos de qualquer lugar e a qualquer momento também aumenta a produtividade e facilita a colaboração entre equipes distribuídas geograficamente.

Outro ponto crucial é a inovação. Com a nuvem, as empresas têm acesso a tecnologias avançadas, como inteligência artificial, machine learning, e big data, sem a necessidade de investimentos exorbitantes. Isso permite desenvolver soluções inovadoras, melhorar processos internos e oferecer melhores produtos e serviços aos clientes.

Finalmente, a computação em nuvem contribui para a sustentabilidade, reduzindo a necessidade de grandes data centers locais e o consumo de energia associado. Ao optar pela nuvem, as empresas podem se concentrar em seu core business, deixando a gestão da infraestrutura de TI para especialistas.

Em resumo, a computação em nuvem não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para empresas que buscam competitividade, eficiência e inovação no mercado atual. Investir em soluções de nuvem é investir no futuro, garantindo que a empresa esteja preparada para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades da era digital.

Se você é uma pequena ou média empresa interessada em conectar, fortalecer, atualizar e acelerar a sua infraestrutura e os lucros nos seus negócios, entre em contato com um consultor da HackOne Consultores Associados, nossa equipe possui uma gama de soluções de segurança e conectividade projetadas especificamente para atender às necessidades das PMEs.

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Introdução ao Pentest: Segurança Além das Barreiras https://hackone.com.br/blog/introducao-ao-pentest-seguranca-alem-das-barreiras/ https://hackone.com.br/blog/introducao-ao-pentest-seguranca-alem-das-barreiras/#respond Wed, 31 Jul 2024 12:08:20 +0000 https://blog.hackone.com.br/?p=1043 No mundo digital em que vivemos, a segurança cibernética se tornou um componente essencial para a integridade e continuidade dos negócios. Entre as diversas práticas de segurança, o pentest (teste de penetração) destaca-se como uma das mais importantes e eficazes. Neste artigo, vamos explorar o que é um pentest, sua importância e como ele é […]

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No mundo digital em que vivemos, a segurança cibernética se tornou um componente essencial para a integridade e continuidade dos negócios. Entre as diversas práticas de segurança, o pentest (teste de penetração) destaca-se como uma das mais importantes e eficazes. Neste artigo, vamos explorar o que é um pentest, sua importância e como ele é realizado.

O que é Pentest?

O pentest, ou teste de penetração, é uma prática de segurança cibernética que envolve a simulação de ataques reais contra um sistema de TI para identificar e explorar vulnerabilidades. Diferente de uma simples varredura de vulnerabilidades, o pentest busca validar a eficácia das defesas e fornecer uma visão aprofundada dos riscos reais que ameaçam a organização.

Tipos de Pentest

Existem vários tipos de pentest, cada um focado em diferentes aspectos do ambiente de TI:

  1. Pentest de Rede: Avalia a segurança da infraestrutura de rede, incluindo firewalls, roteadores e switches.
  2. Pentest de Aplicação Web: Foca na segurança de aplicativos web, identificando falhas como SQL Injection, Cross-Site Scripting (XSS) e falhas de autenticação.
  3. Pentest de Aplicação Móvel: Analisa aplicativos móveis em busca de vulnerabilidades que possam ser exploradas em dispositivos móveis.
  4. Pentest de Engenharia Social: Simula ataques que envolvem a manipulação de pessoas para obter informações sensíveis, como phishing e pretexting.

Fases do Pentest

Um pentest típico segue um processo estruturado, geralmente composto por cinco fases:

  1. Planejamento e Reconhecimento: Nesta fase, o pentester coleta informações sobre o alvo, utilizando técnicas como coleta de dados de domínio, análise de redes sociais e varredura de portas.
  2. Escaneamento: Utiliza ferramentas para identificar vulnerabilidades em sistemas, aplicativos e redes.
  3. Ganho de Acesso: Nesta fase, o pentester tenta explorar as vulnerabilidades encontradas para ganhar acesso ao sistema.
  4. Manutenção do Acesso: Se o acesso é obtido, o pentester tenta manter a presença no sistema para aprofundar a análise.
  5. Análise e Relatório: Após a conclusão dos testes, um relatório detalhado é elaborado, contendo as vulnerabilidades encontradas, a gravidade de cada uma e recomendações de mitigação.

Importância do Pentest

Realizar pentests regularmente é crucial para garantir que as defesas de segurança de uma organização sejam robustas e eficazes. Aqui estão alguns benefícios chave:

  • Identificação Proativa de Vulnerabilidades: Ajuda a identificar e corrigir falhas antes que sejam exploradas por atacantes reais.
  • Cumprimento de Regulamentos: Muitas regulamentações de segurança exigem a realização de pentests periódicos.
  • Proteção da Reputação: Prevenir violações de segurança ajuda a proteger a reputação da organização e a confiança dos clientes.
  • Melhoria Contínua: Fornece insights valiosos para aprimorar continuamente as práticas de segurança.

Ferramentas Comuns de Pentest

Diversas ferramentas são utilizadas por pentesters para realizar suas análises. Algumas das mais populares incluem:

  • Nmap: Ferramenta de escaneamento de rede.
  • Metasploit: Framework de testes de penetração que permite a simulação de ataques.
  • Burp Suite: Ferramenta para pentest de aplicações web.
  • OWASP ZAP: Outro excelente recurso para teste de segurança em aplicações web.

Conclusão

O pentest é uma prática essencial para qualquer organização que deseja proteger seus ativos digitais de ameaças cibernéticas. Através de testes regulares e detalhados, é possível identificar e corrigir vulnerabilidades, fortalecer as defesas e garantir a continuidade dos negócios. Lembre-se, a segurança cibernética não é um estado, mas um processo contínuo de melhoria e adaptação.

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O impacto da IoT na segurança https://hackone.com.br/blog/o-impacto-da-iot-na-seguranca/ https://hackone.com.br/blog/o-impacto-da-iot-na-seguranca/#respond Wed, 24 Jul 2024 12:14:09 +0000 https://blog.hackone.com.br/?p=1038 Descubra como a Internet das Coisas (IoT) está mudando a forma como interagimos com o mundo ao nosso redor. Saiba mais sobre seus impactos na sociedade, desde a automação residencial até a assistência médica remota. O que é a Internet das Coisas (IoT)? A Internet das Coisas (IoT) é uma rede de dispositivos, sensores e […]

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Descubra como a Internet das Coisas (IoT) está mudando a forma como interagimos com o mundo ao nosso redor. Saiba mais sobre seus impactos na sociedade, desde a automação residencial até a assistência médica remota.

O que é a Internet das Coisas (IoT)?

A Internet das Coisas (IoT) é uma rede de dispositivos, sensores e máquinas que estão conectados à internet. Esses dispositivos podem ser controlados e monitorados remotamente, permitindo que as pessoas interajam com eles a partir de qualquer lugar do mundo. A IoT envolve a coleta de dados em tempo real, o processamento desses dados e a tomada de decisões com base nas informações coletadas. A IoT é uma tecnologia que está mudando a maneira como interagimos com o mundo ao nosso redor.

Automação residencial

A IoT tornou possível a automação residencial, permitindo que as pessoas controlem e monitorem seus lares remotamente. A IoT permite que as pessoas controlem a iluminação, a temperatura, a segurança e os eletrodomésticos de suas casas usando seus smartphones ou outros dispositivos conectados à internet. Isso aumenta a conveniência e a eficiência, além de reduzir os custos com energia.

Saúde e Medicina

A IoT também está transformando a saúde e a medicina. Os dispositivos IoT podem ser usados para monitorar a saúde dos pacientes remotamente, permitindo que os médicos monitorem condições crônicas e detectem problemas de saúde antes que se tornem graves. A IoT também pode ser usada para monitorar a ingestão de medicamentos, garantindo que os pacientes tomem seus medicamentos na hora certa. A IoT também pode ser usada para coletar dados de saúde em grande escala, permitindo que os pesquisadores identifiquem tendências e desenvolvam tratamentos mais eficazes.

Cidades Inteligentes

As cidades inteligentes podem melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, tornando as cidades mais seguras e sustentáveis. Por exemplo, sensores de tráfego IoT podem ajudar a reduzir o congestionamento, melhorar a segurança viária e reduzir a poluição do ar. Os sensores de lixo IoT podem ajudar a gerenciar resíduos de maneira mais eficiente, reduzindo o acúmulo de lixo nas ruas. Além disso, os sensores IoT podem ser usados para monitorar o consumo de energia nas cidades, ajudando a identificar áreas que precisam de melhorias na eficiência energética.

Agricultura de precisão

A IoT também está transformando a agricultura. A agricultura de precisão é uma técnica que usa sensores IoT para coletar dados sobre condições climáticas, umidade do solo e outros fatores que afetam o crescimento das plantas. Esses dados podem ser usados para otimizar a produção de alimentos, aumentar a eficiência e reduzir o desperdício. A IoT também pode ser usada para monitorar a saúde do gado e garantir que os animais recebam cuidados adequados.

Implicações éticas e de segurança da IoT

Além dos desafios técnicos, a IoT também apresenta desafios éticos e de segurança. A coleta de dados em grande escala e a análise desses dados podem levar a problemas de privacidade e discriminação. Além disso, os sistemas de IoT podem ser usados para monitorar as atividades das pessoas sem o seu conhecimento ou consentimento, levantando questões éticas significativas.

O que você deve saber sobre segurança da IoT?

Os dispositivos conectados podem melhorar muito a sua empresa, mas tudo o que está conectado à Internet pode estar vulnerável a ataques cibernéticos.

Quais são as principais ameaças à segurança da IoT?

A IoT cria uma superfície de ataque em expansão exponencial que pode ser extremamente difícil de defender. Mas o que torna a IoT ainda mais perigosa é que muitos dos dispositivos funcionam sob padrões de segurança obsoletos. Sem o benefício da prevenção moderna contra malware com base em TI, os dispositivos de IoT podem ser vítimas de ataques desatualizados que, de outra forma, não ofereceram ameaça à rede. Ao mesmo tempo, os criminosos cibernéticos estão criando novas táticas sofisticadas projetadas especificamente para superar as defesas da IoT.

Entre os exemplos das principais ameaças à segurança da IoT estão:

  • Worms IoT
    Provavelmente, a ameaça IoT mais comum são os worms IoT. Esses tipos de software mal-intencionado se replicam e se autopropagam pelas redes para assumir controle de sistemas não infectados.
  • Botnets IoT
    Frequentemente usados para iniciar ataques DDoS (Distributed Denial-of-Service, Negação de serviço distribuído), os botnets são coleções de dispositivos IoT comprometidos (como roteadores) que foram infectados com malware.
  • Ransomware IoT
    O ransomware IoT permite que criminosos cibernéticos assumam o controle de dispositivos IoT para bloquear usuários autorizados. O hacker, então, exige pagamento em troca do desbloqueio do dispositivo.
  • Ataques man-in-the-middle
    Dispositivos IoT não criptografados podem ser vítimas de ataques MitM (man-in-the-middle), nos quais um hacker se posicionará entre o dispositivo e a rede, interceptando a comunicação.
  • Sequestro de firmware
    Os criminosos cibernéticos podem sequestrar um dispositivo IoT enviando aos usuários notificações falsas de atualização de firmware vinculadas a sites maliciosos.

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